[Folha de São Paulo, sábado, 28 de março de 2009]
domingo, 29 de março de 2009
MATEMÁTICA: RUSSO-FRANCÊS GROMOV GANHA PRÊMIO ABEL
[Folha de São Paulo, sábado, 28 de março de 2009]
Correção da mensagem inicial
Trata-se o “herro” de uma incorreção verbal. Verificar no tempo / modo dos verbos se existe concordância cada vez...
Avisamos ainda que não se trata do trecho “comentários trazido”, porquanto há concordância –que deve ser verificada sintaticamente, não pela proximidade entre as palavras...
Mantém-se o acréscimo de um ponto, a agregar à nota da primeira avaliação, para aquele / aquela que primeiro detectar o proposital “herro”, conforme anunciamos no início das aulas.
T+,
Foto: O Bruxo do Leblon e Trechos de Leite Derramado
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWXozk-38jKlCPsnPmSCJ7eyLk_yGxLQlGrKl-Hahs15CJKcRLpkDU9uyTT0OpUcFjLHBS52oQxp3lQzCPwJLiPKUfc2Ye3JP6y83N5yD4NoREF3g_UCZwVUGOje8wNjknIVYjxVg7SZM/s320/Chico+Buarque+por+Daryan+Dornelles.Folha+Imagem.jpg)
"Mas como eu não sabia me desfazer da casa de Matilde, comecei a considerar a hipótese de sacrificar o casarão de Botafogo, que acarretava muitas despesas, com uma dúzia de empregados."
"Os coveiros estavam de má vontade, e quando o caixão bateu com peso no fundo da tumba, o baque abafado me soou como o fim da linha dos Assumpção. Para mim já estava bom, bastava."
"Meu avô foi um figurão do Império, grão-maçom e abolicionista radical, queria mandar todos os pretos brasileiros de volta para a África, mas não deu certo."
[O cantor, compositor e escritor Chico Buarque, 64, durante sessão de fotos realizada em sua casa, no Rio de Janeiro. Foto de Daryan Dornelles, da Folha Imagem. Folha de São Paulo, sábado, 28 de março de 2009.]
Resenha: CHICO BUARQUE, o Bruxo do Leblon
A questão racial, porém, continuou sendo central na obra. O protagonista casa-se com uma mulata -ainda que finja não percebê-la como tal- e tem comportamento racista em diversas ocasiões. Aos poucos, porém, os Assumpção vão misturando seu sangue nobre cada vez mais, até que o bisneto de Eulálio nasça negro, algo em que tampouco quer acreditar.
História
A reportagem visitou locais nos quais o romance se desenvolve. Vistos hoje, os casarões de Botafogo abandonados, a ocupação desordenada da Tijuca e a explosão imobiliária de Copacabana parecem corresponder à degradação proposta pelo enredo.
Por ser filho do mais importante historiador brasileiro, Sergio Buarque de Holanda (1902-1982), e por ter optado por um enredo sobre o passado do país, alguns acreditaram que "Leite Derramado" fosse fazer aproximações entre literatura e história.
Timidez
Celebrizado por sua discrição e timidez como músico, Chico se mostra ainda mais contido como escritor. Recusa-se a conceder entrevistas, alegando dificuldades em explicar o livro além do que está dito em seu conteúdo. Quando está metido na literatura, trabalha em silêncio e praticamente isola-se para se manter totalmente concentrado, em seu apartamento, no Leblon.
LEITE DERRAMADO
Autor: Chico Buarque
Editora: Companhia das LetrasPreço: R$ 36 (200 págs.)
sexta-feira, 27 de março de 2009
Termos estrangeiros no Manual da Rádio Senado
Obs.- Com pequenas modificações frente ao original:
Muitas palavras e termos estrangeiros já foram incorporados ao nosso uso e podem ser usados sem problema, mesmo em um texto destinado à leitura em voz alta. Outros podem dar confusão se não forem adaptados. Mais um caso em que o velho bom senso deve funcionar. Vamos direto a alguns casos em que o estrangeirismo já está incorporado:
Habeas corpus (plural: habeas corpi), iceberg, show, cd-rom, blazer, laser (do raio laser, diferente de lazer), delicatessen (não tem plural), doping, blitz (plural: blitze), freezer, lobby (plural: lobbies), marchand, impeachment, jet-ski, marine, quórum, réveillon, walkie-talkie, walkman, marketing.
Em outros casos, a palavra sofreu um aportuguesamento apenas na grafia. A pronúncia continua a mesma da origem e não houve tradução, na maioria das vezes porque nem sequer havia como traduzir. Prefira sempre escrever desta forma:
Uísque, contêiner, grife, trêiler, chope, gol, disquete, sanduíche, blecaute, futebol, vôlei, basquete, críquete , crachá, recorde, bife, quibe, lanche, conhaque, marqueteiro, lobista, aids etc.
Quando houver palavra ou expressão equivalente em Português, não tenha dúvidas: prefira sempre. O uso desnecessário de expressões e palavras estrangeiras em texto jornalístico é pernosticismo inútil e fica sempre ridículo.
EVITE USE
Affair Caso
briefing entrevista ou reunião
esprit de corps espírito de corpo
host, hostess anfitrião, anfitriã
inside information informação privilegiada
bonds ações, títulos, papéis
partner parceiro, sócio
low profile discreto
blue chips ações ou papéis nobres
button botão
check in, check out embarque, desembarque ou
entrada e saída do hotel.
Brainstorm debate, discussão
meeting reunião, encontro
bunker quartel-general
imbróglio confusão, tumulto
open market mercado aberto
paper documento, redação
sine qua non indispensável
personal trainer treinador, preparador físico
causa mortis causa da morte
terça-feira, 17 de março de 2009
Capes lança edital para pesquisa internacional em Matemática
domingo, 15 de março de 2009
II Seminário de Informática da UNIR
O objetivo do II INFOUNIR, segundo sua coordenadora, professora Liliane Jacon, é propiciar uma maior interação entre professores, alunos, ex-alunos e profissionais que atuam no mercado de informática para que haja uma troca de experiências, além de criar um ambiente para atualização tecnológica.
A programação do evento contará com palestras, minicursos e terá também a 1ª Mostra de Melhores Trabalhos do curso de Informática.
A professora Liliane explica que a 1ª Mostra de Melhores Trabalhos objetiva apresentar para a comunidade os trabalhos desenvolvidos pelos discentes do curso de Informática da UNIR que se destacaram durante o curso. Ela será realizada no dia 8 de abril, no período da manhã, no Centro de Vivência” Paulo Freire” .
Confira a programação completa do evento, a relação de minicursos e os procedimentos de inscrição no endereço www.infounir.unir.br
Fonte: UNIR
terça-feira, 10 de março de 2009
M A L B A................T A H A N
No início do século, era bastante difícil de os autores nacionais conseguirem publicar qualquer coisa: os livreiros e os donos de jornais tinham medo de ficar no prejuízo. Assim, procurando-se lançar-se como escritor, Mello e Souza resolveu criar uma figura exótica e estrangeira, o Malba Tahan, e passar como tradutor dos contos e livros desse.
Ao ler os Contos das Mil e Uma Noites, ainda menino, havia apaixonado-se pela cultura árabe. Partindo desse conhecimento, e melhorando-o com outras leituras e inclusive curso de árabe, construiu seu personagem. Sua criação era uma rara figura: nascido em 1885 na Arábia Saudita, já muito moço fora nomeado prefeito de El Medina pelo emir; depois, foi estudar em Istanbul e Cairo; aos 27 anos, tendo recebido grande herança do pai, saiu em viagem de aventuras pelo mundo afora: Rússia, India e Japão. Em cada aventura, Malba Tahan sempre acabava envolvendo-se com algum engenhoso problema matemático, que resolvia magistralmente. O sucesso dessa idéia de Mello e Souza foi imediato e ele acabou escrevendo dezenas de livros para seu Malba Tahan: A Sombra do Arco-Iris (seu livro predileto), Lendas do Deserto, Céu de Allah, etc, etc e o muito famoso O Homem que Calculava ( que além de ter sido traduzido para várias línguas, vendeu mais de 2 milhões de exemplares só no Brasil e está na 42a edição ).
Hoje, o valor pedagógico dessa obra é reconhecido até internacionalmente. Não menos meritória de aplausos é a criatividade entretenedora dos livros de Mello e Souza; o grande escritor Jorge Luiz Borges colocava-os entre os mais notáveis livros da Humanidade.
O Professor Mello e Souza:
Além de produzir essa vasta obra literária (com o pseudônimo Malba Tahan), Mello e Souza encontrou tempo para escrever vários livros de Matemática e Didática da Matemática.
Sozinho: Geometria Analítica, Trigonometria Hiperbólica, Funções Moduladas, etc.
Com colaboradores: Irene de Albuquerque, Euclides Roxo, J. Paes Leme, etc.
Podemos destacar os seguintes aspectos de sua obra didática: foi um crítico severo da didática usual dos cursos de matemática da primeira metade deste século (conta-se episódios de violentas discussões que travou em congressos e conferências ) foi um pioneiro no uso didático da História da Matemática, na defesa de um ensino baseado na resolução de problemas não-mecânicos, na exploração didática das atividades recreativas e no uso de material concreto no ensino da Matemática.
Não podemos deixar de mencionar que foi um dos primeiros a explorar a possibilidade do ensino por rádio e televisão. Divulgava porém idéias associadas à Numerologia.
Escolas onde atuou:
Provavelmente deve seu interesse pelo ensino ao pai e mãe, ambos professores de primeiro grau. Começou a lecionar cedo: aos 18 anos, ensinava nas turmas suplementares no Colégio D. Pedro II . Os cargos mais importantes que teve foram:
catedrático na escola Nacional de Belas Artes
catedrático na Faculdade Nacional de Arquitetura
catedrático no Instituto de Educação do RJ ( ex Escola Normal do RJ )
Museu Malba TahanEstá para ser inaugurado na cidade paulista de Queluz, onde Mello e Souza viveu sua infância. Após sua morte, sua família doou para essa cidade todo o acervo de Malba Tahan ( biblioteca, documentos, objetos pessoais, etc ).
Dia da MatemáticaFicamos sabendo, através do Prof. António J. Lopes Bigode, que a Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro - comemorando o centenário do nascimento de Mello e Souza em 6 de maio de 1995 - criou o Dia da Matemática, a ser celebrado todos os 6 de maio.
Teatro baseado em Malba Tahan Click aqui para detalhes
Referências:
depoimento de Mello e Souza ao Museu da Imagem e Som
Maria T. Calheiros-Malba Tahan. Jornal Leitura, SP ,1991
O Prof. Marcelo Ribeiro tem, na Internet, um site dedicado a Malba Tahan, o qual contém uma bibliografia completa da obra de Mello e Souza, bem como outros detalhes biográficos.
[Sugado de http://www.mat.ufrgs.br/~portosil/malba.html]
segunda-feira, 9 de março de 2009
Mensagem inicial
Em cima do solo e debaixo do sol de Rondônia, este local internético sempre disporá socialmente, perante quem queira e quem saiba ver, o avanço da construção diária das nossas atividades primeiras de aprendizes em Matemática –brevemente pesquisadores e profissionais maiores, parcela da elite intelectual de Rondônia.
Exporemos debates, aulas, materiais e pensamentos socializáveis de modo que possamos recuperar o caminho percorrido, podendo traçar um parâmetro de crescimento dos labores primevos desde a entrada no Curso da UNIR até onde cansarmos do instrumental e podermos e soubermos e termos consciência da necessidade de desenvolver o nosso próprio blog.
Cada item de debate subirá aos comentários trazido por quem acredita na construção permanente de um mundo melhor pelo intercâmbio de perspectivas. Agindo assim, respeitando os pontos de vista, nós nos acostumamos a ver que a violência e a corrupção dos escaninhos do poder devem ser relegadas ao passado, do século XX aos períodos mais bárbaros.
Blog é palavra oriunda da expressão “web log”. Nasceu como espécie de diário pessoal. Segundo o sítio https://www.blogger.com, trata-se de uma tribuna diária, um espaço interativo, um local para discussões políticas, um canal com as últimas notícias, um conjunto de links. As nossas idéias no que há de mais destacável num certo momento; mensagens para o mundo.
“O blog é um site onde você está sempre escrevendo coisas. As novidades aparecem na parte de cima, para que os visitantes vejam. Em seguida, os visitantes fazem comentários sobre a novidade, acrescentam um link ou enviam emails. Ou não. Desde o lançamento do Blogger, em 1999, os blogs redesenharam a Web, dinamizaram a política, sacudiram a imprensa e deram voz a milhões de pessoas.”
Um espaço como este, há várias formas hoje, blogs ou demais alternativas de escrever a pessoas que se interessam pela socialização da informação, do conhecimento, da sabedoria ou de puras bobagens, vem sendo empregado como rincão da política ou do entretenimento ou ainda do reconhecimento da necessidade da catarse coletiva dos sentimentos graúdos ou miúdos de cada qual.
No nosso caso, espero dependuremos materiais, descrição de aulas perenizadas, mais que nada será (esperamos) momento de publicização de matéria boa para trabalharmos juntos onde quer que estejamos, em casa ou na rua, no trabalho ou na China.
Vamos à l(ab)uta!
a) Júlio, o Rocha